quarta-feira, 30 de julho de 2008

A "criança indigo" e a transição planetária



A “crianças índigo”e a transição planetária.
Eurípedes kuhl


Nada há no Espiritismo sobre “crianças índigo”. No entanto, será aqui tratado porque pequenas notas espíritas sobre tais crianças e sua participação na transição planetária estão despontando na média, além do que, alguma coisa daquilo que a respeito é encontrado com abundância na Internet pode, sim, ficar paralelo ou ao abrigo da Doutrina dos Espíritos.


Em se tratando de transição planetária não tenho conhecimento de nenhuma religião ou sistema que trate do tema com tanta lógica, propriedade e bom senso como o faz o Espiritismo.Sendo rigorosamente kardequiano, não me abalanço a elencar particularidades dos “índigos” com o propósito de acoplá-las à Doutrina dos Espíritos, mas sim, possibilitar aos leitores reflexões que os levem a aceitar ou não o que sobre isso se diz.— E o que é que se anda dizendo sobre isso?


1. Crianças ÍndigoEm Maio/99, Lee Carroll e Jan Tober, ambos escritores e palestrantes norte-americanos sobre auto-ajuda, publicaram o livro “The Indigo Children” (As Crianças Índigo), nele narrando suas observações sobre as crianças que estão chegando ao mundo...Antes deles, foi Nancy Ann Tape, uma sua conhecida, parapsicóloga, também americana, quem primeiro (desde 1980) cunhou a expressão “crianças índigo”, com base na cor por ela observada na aura de crianças que de alguma forma se destacavam das demais.Nancy escreveu um livro narrando suas observações: Understandig Your Life Through Color – Entendendo sua vida através da cor.


A partir daí, tais crianças também passaram a ser denominadas de “Crianças da Luz”, “Crianças do Milénio”, “Crianças Estrela”, “Meninos Índigo”.Já de início, como se pode observar, toda essa matéria vem do pessoal que mora acima do Rio Grande , sabidamente pródigo em criar-anunciar-divulgar “novidades ” para o mundo todo (“remember” o que Hollywood exporta...).


Indeclinável relembrar também o Espírito Erasto, quando em “O Livro dos Médiuns”, Cap. XX, dá-nos regra áurea no caso de quaisquer dúvidas: Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errónea.— Afinal: o que são “crianças índigo”?


— Dizem os norte-americanos citados que:A - trata-se de uma nova geração de Mestres aportando no planeta para ajudarem a modificá-lo — social, educacional e espiritualmente(!);


B - estarão catalisando mudanças comportamentais, no sentido de que a humanidade proceda como pensa, sem mascaras, sempre com sólida base no que é certo, mudando o foco do individual para o colectivo, isto é, mais o próximo, menos o EU;


C- em tudo, só admitem a verdade, daí que se comportam com senso de realeza;


D- para elas auto-estima não é essencial e talvez por isso é que não aceitam autoridade absoluta, mormente aquela que não explica ou não oferta alternativas;


E- frustram-se com a rotina e por isso são incapazes de se manterem quietas (numa fila, por ex.);


F- têm sempre a melhor forma de fazer as coisas, pois extrapolam o plano intelectual;


G- por intuição não se deixam enganar jamais: intuitivamente percebem quando a verdade está ou não em tela;


H.- parecem anti-sociais quando distantes de outras crianças semelhantes (em nível de consciência);


I- para elas não funcionam ameaças ou pressões vindas de alguém que lhes prometa retaliações por alguns dos seus actos, naturalmente incompreendidos...


J- trazem o propósito de ajudar às massas e por isso apresentam alguma hiperactividade , sempre positiva;


L- estão voltadas para actividades:- humanísticas (servir às massas)- conceituais (projectos técnicos)- artísticas (sensibilidade maior no que fazem)- interdimensionais (precoces no saber – implantando novas filosofias e maisespiritualidade para o mundo);


M- operam com base no amor: sempre abertos e honestos;


N.- não são perfeitas, em absoluto: eventualmente, podem apresentar irritação ou pouco poder de concentração.


Bem: na internet há muito mais. De minha parte, julgo que já é o suficiente o que acima expus, no sentido de formar um ligeiro painel sobre as “crianças índigo”.

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