quarta-feira, 30 de julho de 2008

A Génese (1868): Este livro é um estudo a respeito de como foi criado o mundo, como apareceram as criaturas e como é o Universo em suas faces material e espiritual. É a parte científica da Doutrina Espírita. Explica a Criação, colocando Ciência e Religião face a face. A Génesis bíblica é estudada e vista como uma realidade científica, disfarçada por alegorias e lendas. Os sete dias narrados nas Escrituras Sagradas são mostrados como o tempo que o Criador teria gasto com a formação do Universo e da Terra; eras geológicas, que seguem a ordem cronológica comprovada pela Ciência em suas pesquisas. Os "milagres", realizados por Jesus, são explicados como sendo produto da modificação dos elementos da natureza, sob a ação de sua poderosa mediunidade.

3.4 - O TRÍPLICE ASPECTO

Desde as primeiras manifestações dos Espíritos superiores em torno da Codificação da Doutrina, eles deixaram claro que o Espiritismo tinha em si três linhas de acção: Ciência, Filosofia e Religião (moral). É do espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, a afirmativa que esclarece perfeitamente o significado tríplice do Consolador:
"Em Espiritismo a Ciência indaga, a Filosofia conclui e o Evangelho ilumina".

a) Princípios fundamentais da Doutrina Espírita

São considerados princípios básicos da Doutrina Espírita: a crença em Deus como princípio criativo; a existência do Espírito e sua sobrevivência após a morte; a reencarnação; a lei de causa e efeito; a influência do mundo invisível sobre o visível; a comunicação entre esses dois mundos e a evolução moral e intelectual progressivas. O Espiritismo em suas práticas caracteriza-se pela realização do culto interior. Nele, o homem procura conhecer-se e trabalhar para seu adiantamento moral e intelectual. Nada há de exterior em seus costumes. Para os Espíritos superiores tudo depende do pensamento, para o qual o fundo é tudo e a forma nada significa.
"Pelo Espiritismo, o homem sabe de onde vem e para onde vai, porque sofre temporariamente e vê por toda a parte a justiça de Deus. Sabe que a alma progride sem cessar, através de uma série de existências sucessivas, até atingir o grau de perfeição que pode aproximá-la de Deus" - (Allan Kardec - A Génese, cap. I, item 30).

(Versão 03.98)Grupo Espírita Bezerra de MenezesSão José do Rio Preto - SP

Sábado, 19 de Maio de 2007

o casamento religioso e o espiritismo



O Casamento Religioso e o Espiritismo

Carlos Augusto Parchen


Vamos abordar aqui a questão do casamento, mais especificamente do casamento religioso. Para esta abordagem, devemos que nos lembrar que o Espiritismo não tem nenhum ritual. Nenhum, absolutamente. Não só do casamento, mas nenhum outro.

A prática religiosa Espírita é baseada exclusivamente no Amor a Deus e na Fé raciocinada. Para o Espírita , ter religião significa "estar ligado a Deus, pois a palavra "religião" significa exactamente isso: ligar-se a Deus.

Se analisarmos o Evangelho do Mestre Jesus, veremos que não está instituído, em nenhum momento dele, o casamento como acto de ligação a Deus (acto religioso) ou de fé. Veremos que o Cristo fala, a respeito da união de Homem e Mulher "....não separe o Homem o que Deus uniu....", que foi tomado como base teológica para o ritual (sacramento) do casamento e da indissolubilidade eterna do casamento religioso.

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