quarta-feira, 30 de julho de 2008

o tratamento da obsessão


O tratamento da obsessão
Autor: José Queid Tufaile Huaixan

Sabemos que a obsessão sempre esteve presente na vida do homem na Terra. Hoje, dado ao crescimento da humanidade e aos inúmeros problemas sociais que enfrenta o mundo, a obsessão torna-se verdadeiro flagelo. A ciência humana ainda reluta em aceitar os princípios espíritas e, por isso, deixa de curar inúmeros pacientes que a procuram, vitimados por desequilíbrios emocionais e psicológicos.

O Espiritismo ainda continua sendo a principal saída para a cura desta patologia. Em face disso, nós trabalhadores da causa espírita, temos que nos esforçar para termos um melhor conhecimento das causas da obsessão e dos métodos que poderão levar ao alívio e cura daqueles que batem às nossas portas.A prática do Espiritismo passa por um período onde sua produtividade, a nível espiritual, deixa muito a desejar. Sabemos ser custoso reconhecer isto, mas é uma realidade difícil de ser questionada. Nunca estamos dispostos a avaliar nossos métodos de trabalho para termos ideia se estamos produzindo bem.Na maioria das vezes, achamos que tudo o que fazemos está de acordo com a vontade do Alto. Um simples controlo dos tratamentos na casa espírita pode deixar às claras sua verdadeira situação produtiva. Se o rendimento for baixo é preciso mudar, aperfeiçoar as actividades mediúnicas para que cumpram com sua finalidade.

Muito se tem escrito sobre a obsessão, mas a maioria destes trabalhos quase pouco tem a ver com a prática da casa espírita. De modo geral, as obras são repetitivas, compiladas umas das outras, não trazendo nada de novo. Um dos mais constantes obstáculos para a cura da obsessão é a dificuldade que se tem para identificá-la. Frequentemente, a obsessão é confundida com uma simples influência ou com mediunidade a ser desenvolvida. É mais ou menos como confundir resfriado com tuberculose, ou prescrever para a cura de uma enfermidade, que o paciente estude medicina. Tudo isso é agravado por causa da ausência de métodos de tratamento. O que temos são orientações em linhas gerais. A maioria dos centros desenvolve sua própria metodologia, segundo a interpretação que cada um dá aos livros. Isso enfraquece sobremaneira os resultados e deixa as práticas envoltas numa miscelânea.

Definindo a obsessão - A obsessão é o domínio que alguns Espíritos inferiores adquirem sobre certos tipos de pessoas. Esta é uma definição básica daquilo que é a obsessão. Quando a influência de um espírito inferior sobre alguém se torna constante, podemos classificá-la como obsessão.Os sintomas podem ir desde simples defeitos morais e alterações emocionais, passar pela dominação física, chegando até a completa desagregação da normalidade psíquica.Na obsessão há sempre um constrangimento; na influência natural, não. Esta última é passageira, a obsessão é insistente.

Nos processos de desajustes considerados obsessão, sempre vamos encontrar sinais que podem caracterizar o fenómeno:

- sonhos ruins,
- pesadelos frequentes,
- indução ao vício,- mundanismo,
- instintos de agressividade além do normal,
- ideia de abandono da vida social ou familiar,
- ideias de suicídio,- ruídos estranhos à volta do paciente,
- frequente visão de vultos,- impressão de ouvir vozes.

Os Espíritos envolvidos são sempre Espíritos ignorantes.
Nas influências naturais, geralmente as entidades envolvidas são Espíritos sofredores ou ignorantes. Na obsessão sempre existe uma insistência de um espírito em fazer algo de ruim com o paciente. Há uma pressão quase que constante de uma criatura sobre a outra.

Características da obsessão
- A obsessão, como veremos adiante, possui diversas causas. Kardec, além de nos dar clara explicação sobre isso, classificou este fenómeno segundo certas características que nos facilita entender a gravidade do caso em exame.Ensinava o Codificador, que a obsessão poderia se manifestar de diversas formas, classificando-as assim:

- Obsessão simples

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