quarta-feira, 30 de julho de 2008




de pessoas com os entidades atrasadas que trabalham em terreiros primitivos e seitas estranhas. Estas entidades do baixo mundo espiritual envolvem psicologicamente aqueles que se põem sob suas orientações, acabando por obsediá-las ou fasciná-las. Nos terreiros primitivos, há quem solicite ao invisível ajuda material e que atenda todo tipo de interesses terrenos.Não tarda a se formarem entre o encarnado e as entidades atrasadas poderosos vínculos magnéticos. Instalam profunda desarmonia na vida emocional e mesmo material dos envolvidos. Esta influência nem sempre cessa pelo simples afastamento do ambiente em questão. Achamos importante citar que as contaminações são mais frequentes do que se imagina. Em nossa região, são quase 40% dos casos examinados.Queremos deixar claro que as contaminações ocorrem também junto aos centros espíritas mal orientados, onde adeptos sem nenhum preparo são colocados no relacionamento com os Espíritos.Grupos dominados por Espíritos inferiores são verdadeiros focos de contaminação espiritual, de onde deve-se afastar.


Auto-obsessão
- Na auto-obsessão, encontramos uma condição doentia da mente, onde o encarnado atormenta a si próprio. As causas deste tipo de obsessão residem nos problemas anímicos do paciente. Espíritos atrasados ou doentios podem ser vistos associados a esses casos, mas estão ali devido à sintonia mental com o enfermo. Não são causa, mas sim efeitos. Na auto-obsessão, a mente se fecha em si mesma e a psicoterapia terrena pode ser utilizada associada à terapia espírita.

Método de tratamento
- O tratamento da obsessão vem sendo prejudicado pela interpretação errónea dos conhecimentos espíritas. Um conceito que tem contribuído para o fracasso do combate à obsessão é a ideia de que a Doutrina Espírita é uma espécie de panaceia, remédio capaz de por si só resolver os problemas alheios. Hoje, temos casas espíritas que, ao depararem-se com um obsedado, tomam como primeira medida colocá-lo num curso de estudo doutrinário. Afirmam que o estudo da doutrina modificará o encarnado e, por consequência, o desencarnado dele se afastará. Teoricamente o raciocínio é certo, só que na variedade dos casos encontrados, tal método resolve tão só as obsessões mais simples. Não pode ser aplicado como regra geral.
Muitos enfermos são incapazes de compreenderem os princípios da Doutrina Espírita. Ficam confusos, ou porque ainda são Espíritos pouco adiantados ou porque não possuem esclarecimento suficiente para o aprendizado. Prosseguem obsediados por anos a fio, cheios de esperanças de que um dia ficarão curados. E a cura pode acabar não acontecendo, simplesmente por causa da equipe responsável pelo centro, que não fez sua parte de agir sobre o obsessor.Kardec quem ensina: obsessão se trata agindo sobre o encarnado e o desencarnado.Podemos ficar em nossos agrupamentos espíritas, certos de que tudo vai bem com os tratamentos.

Realmente tudo pode estar correndo às mil maravilhas, porém, sempre existe a possibilidade de estarmos enganados, e de nos termos colocado na improdutividade sem nos darmos conta disso. Na prática do Espiritismo as ilusões acontecem com maior frequência do que se supõe. Assim, convém que, vez por outra, coloquemos nossas práticas ao exame da razão.O que vamos descrever abaixo, em termos de tratamento, nada tem de rígido. É um método que, em nossa experiência espírita, vem apresentando bons resultados. A finalidade de sua exposição é a de oferecer ideias que poderão ser modificadas e adaptadas de acordo com as condições de cada sociedade.

O método
- Fazer as coisas com método significa utilizar-se de princípios lógicos e racionais para se chegar a resultados desejados. No caso da obsessão, se é que não temos um método de tratamento, devemos trabalhar para criarmos um. De outro modo, sempre estaremos esperando que os obsediados fiquem bons, de acordo com a vontade divina.Uma vez mais, citaremos o caso das doenças físicas. Quando alguém está enfermo e procura a ajuda de um médico, sabemos que este profissional, num primeiro plano, colecta as informações primárias do caso, dialogando com seu paciente. Com isso, começa a se posicionar racionalmente para o diagnóstico final.Depois, realiza uma série de exames visando confirmar suas suspeitas clínicas.Mais adiante, prescreve a medicação destinada a fazer desaparecer a enfermidade.

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