quarta-feira, 30 de julho de 2008

Penetração do nosso pensamento pelos espiritos




I - Penetração do Nosso Pensamento Pelos Espíritos


456. Os Espíritos vêem tudo o que fazemos?
— Podem vê-lo, pois estais incessantemente rodeados por eles. Mas, cada um só vê aquelas coisas a que dirige a sua atenção, porque eles não se ocupam das que não lhes interessam.


457. Os Espíritos podem conhecer os nossos pensamentos mais secretos?
— Conhecem, muitas vezes, aquilo que desejaríeis ocultar a vós mesmos; nem atos, nem pensamentos podem ser dissimulados para eles.


457-a. Assim sendo, pareceria mais fácil ocultar-se uma coisa a uma pessoa viva, pois não o podemos fazer a essa mesma pessoa depois de morta?
— Certamente, pois quando vos julgais bem escondidos, tendes muitas vezes ao vosso lado uma multidão de Espíritos que vos vêem.


458. Que pensam de nós os Espíritos que estão ao nosso redor e nos observam?
— Isso depende. Os Espíritos levianos riem das pequenas traquinices que vos fazem, e zombam das vossas impaciências. Os Espíritos sérios lamentam as vossas trapalhadas e tratam de vos ajudar.


referência: O livro dos espíritos

Segunda-feira, 3 de Setembro de 2007

Os espíritos durante os combates



X – Os Espíritos Durante os Combates


541. Numa batalha há Espíritos que a assistem e que amparam cada uma das forças em luta?
— Sim, e que estimulam a sua coragem.
Assim os antigos nos representavam os deuses tomando partido por este ou aquele povo. Esses deuses nada mais eram do que os Espíritos representados por figuras alegóricas.


542. Numa guerra a justiça está sempre de um lado; como os Espíritos tomam partido a favor do errado?
— Sabeis perfeitamente que há Espíritos que só buscam a discórdia e a destruição. Para eles a guerra é a guerra; a justiça da causa pouco lhes importa.


543. Certos Espíritos podem influenciar o general na concepção dos seus planos de campanha?
— Sem nenhuma dúvida. Os Espíritos podem influenciá-lo nesse sentido, como em todas as concepções.


544. Os maus Espíritos poderiam suscitar-lhe planos errados, com vistas à derrota?
— Sim, mas não tem ele o seu livre-arbítrio? Se o seu raciocínio não lhe permite distinguir uma ideia certa de uma falsa, terá de sofrer as consequências e faria melhor em obedecer do que em comandar.


545. O general pode, algumas vezes, ser guiado por uma espécie de dupla vista, uma visão intuitiva que lhe mostre por antecipação o resultado dos seus planos?
— É frequentemente o que acontece com o homem de génio. E o que ele chama inspiração e lhe permite agir com uma espécie de certeza. Essa inspiração lhe vem dos Espíritos que o dirigem e se servem das faculdades de que ele é dotado.


546. No tumulto do combate o que acontece aos espíritos dos que sucumbem? Ainda se interessam pela luta, após a morte?
— Alguns continuam a se interessar, outros se afastam.
Nos combates acontece o mesmo que se verifica em todos os casos de morte violenta: no primeiro momento o Espírito fica surpreso e como aturdido, não acreditando que está morto; parece-lhe ainda tomar parte na acção. Não é senão pouco a pouco que a realidade se lhe impõe.


547. Os Espíritos que se combatiam quando vivos, uma vez mortos se reconhecem como inimigos e continuam ainda excitados uns contra os outros?
— Nesses momentos o Espírito jamais se mostra calmo. No primeiro instante ele ainda pode odiar ao seu inimigo e mesmo o perseguir. Mas quando as ideias se lhe acalmarem verá que a sua animosidade não tem mais razão de ser. Não obstante poderá ainda conservar resquícios maiores ou menores, de acordo com o seu carácter.


547-a. Ouve ainda o fragor da batalha?
— Sim, perfeitamente.


548. O Espírito que assiste friamente a um combate, como espectador, testemunha a separação entre a alma e o corpo? E como esse fenómeno se apresenta a ele?
— Há poucas mortes realmente instantâneas. Na maioria das vezes o Espírito cujo corpo foi mortalmente ferido não tem consciência disso no mesmo instante. Quando começa a retomar consciência é que se pode distinguir o Espírito a mover-se ao lado do cadáver. Isso parece tão natural que a vista do corpo morto não produz nenhum efeito desagradável. Toda a vida tendo sido transportada no Espírito, somente ele chama a atenção e é com ele que o espectador conversa ou a quem dá ordens.


Referência: O Livro dos espíritos

Domingo, 19 de Agosto de 2007

Relações simpaticas e antipaticas dos espíritos


Relações Simpáticas e Antipáticas dos Espíritos.

Metades Eternas

291. Além da simpatia geral, determinada pelas semelhanças, há afeições particulares entre os Espíritos?

— Sim, como entre os homens. Mas o liame que une os Espíritos é mais forte na ausência do corpo, porque não está mais exposto às vicissitudes das paixões.

292. Há aversões entre os Espíritos?

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