quarta-feira, 30 de julho de 2008

- subjugação
- fascinação

É mais ou menos como ter o simples resfriado, uma gripe e uma tuberculose.
Na obsessão simples: há um constrangimento bem limitado da vontade do obsedado. O Espírito mau não domina as faculdades psíquicas em profundidade. É uma espécie de incomodo para a pessoa obsedada.

Na subjugação:
ocorre um domínio muito intenso das faculdades morais e do próprio corpo físico, provocando as crises conhecidas popularmente como possessão. A influência inicia-se à nível moral, depois evolui para o domínio fluídico perispiritual e por extensão chega ao corpo físico. Então, temos as crises.

Na fascinação:
há uma ilusão profunda que afecta as faculdades mentais, fazendo com que o obsedado não se julgue como tal. O Espírito o engana e a fraqueza do doente é explorada. O orgulho é sua perdição. Todos os fascinados são muito orgulhosos.

Allan Kardec diz no Evangelho Segundo o Espiritismo que a fascinação é bem mais grave do que a pior das subjugações. Quem já teve a oportunidade de lidar com um fascinado, sabe o que o Mestre lionês queria dizer.

Fascinação em grupos
- Chamamos a atenção para o facto de que um grupo espírita pode cair por completo sob o domínio de Espíritos fascinadores. Daí, a necessidade da vigilância e de se ter na vida administrativa da casa, normas bem definidas de trabalho e conduta. A obsessão pode se desenvolver de forma epidémica, junto a um grupo, a uma família ou uma sociedade. Pode ser desenvolvida por mais de um Espírito mau.

Os envolvidos na obsessão
- Em todos os casos de obsessão, temos o obsedado e o obsessor. Existe uma variedade de situações de dominação na patologia obsessiva. Vamos citá-las para que o método de tratamento a ser desenvolvido se dirija directamente ao alvo, ou seja, ao causador do mal e ao prejudicado. Sem identificar com clareza os envolvidos, não há como curar a obsessão de forma definitiva.

Podemos ter os seguintes casos de envolvimento obsessivo:
- Desencarnado para encarnado
- encarnado para desencarnado
- desencarnado para desencarnado
- encarnado para encarnado
- auto-obsessão

Causas da obsessão
- É de vital importância para a cura da obsessão, descobrirmos as causas que levaram o obsedado a cair sob o domínio do Espírito obsessor. Sabemos, através de Kardec, que no pano de fundo de todas as obsessões está a fraqueza moral, ou seja, as imperfeições da alma.Assim também o é com as enfermidades do corpo físico: quando as doenças se instalam no organismo de alguém, isto se dá em face de uma fraqueza orgânica. É necessário que o médico examine o caso de modo a descobrir o que facilitou a presença da enfermidade. Na obsessão, temos que proceder com metodologia semelhante.As causas dos distúrbios obsessivos são variadas. Em estudos realizados no Grupo Espírita Bezerra de Menezes, classificamos as causas da obsessão como sendo originárias de quatro fontes distintas:

- Moral
- cármica
- contaminações
- auto-obsessão

Causa moral
- Na causa moral, encontramos as imperfeições morais do Espírito encarnado dominando sua vida psíquica. A má conduta atrai maus Espíritos que se afinizam com o encarnado.Depois da fase de sintonia, inicia-se um delicado processo de interinfluencia, onde as vontades e desejos são trocados. Mais tarde, a vontade do encarnado será gradualmente substituída pela do desencarnado, instalando-se a obsessão moral, também denominada vampirismo.

Causa cármica
- Na causa cármica, há o comprometimento do encarnado com criaturas com a quem fez mal em outras vidas, gerando ódio e desejos de vingança. A lei de causa e efeito regula estes processos de ajustes entre os envolvidos. O comprometimento do passado facilita os laços que unem o Espírito desencarnado ao paciente. Em linhas gerais, sua acção têm início com uma subtil influencia sobre o encarnado. Logo após a fase da infância, começa a complicar-se, vindo com os anos a instalar-se a obsessão. Varia de intensidade, segundo a gravidade dos dramas.

Contaminações
- Nas contaminações, encontramos perturbações que são produto do envolvimemento

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